domingo, 20 de janeiro de 2013

COMEÇAR UMA COLEÇÃO

Começar uma coleção é buscar dentro de si um sentimento que possa ser traduzido em objetos de apego, que lhe tragam boas vibrações e que sejam, claro, bons de ver todos os dias. Coleções são altamente decorativas. Mas dão trabalho justamente porque o grande barato de quem coleciona é comprar as peças aos poucos. Coleção bacana tem objetos escolhidos a dedo, cada um com sua história. “Lembro do dia em trouxe este peso de papéis pra casa, veio na mala, depois de uma viagem inesquecível…”. Tem gente que coleciona pesos de papel, cartazes de cinema, quadros, bolas de vidro, selos, mapas. Não há limite para uma coleção doméstica. O importante é que ela tenha lugar de honra na decoração. Uma parede repleta de cartas emolduradas, por exemplo. Uma mesa de centro coberta de bibelôs com algo em comum. Eu mesmo nutro fascínio por máscaras étnicas. Comecei com uma, do Amazonas, era uma mascara tribal feita em madeira negra com detalhes de escamas de peixe, sementes e penas de pássaros nativos. Quando me dei conta, a casa inteira estava pontuada de mascaras. Resolvi então arrumar todas elas em uma parede bem destacada na sala de estar. Hoje, a coleção é uma das atrações do meu espaço. Uma coleção que só tem hora para começar e nunca para terminar. Até hoje adiciono uma mascara aqui, outra ali. As pessoas sabem que você coleciona um determinado tipo de objeto e dão presentes temáticos. Como Colecionismo é também patológico e obsessivo, hoje coleciono também miniaturas Hot Wheels, carros em escalas variadas, e também já passei até por selos, moedas e, acreditem, bolas de borracha. Coleções de miniaturas, bonecos de HQ, mangá, espelhos, de caixinhas, de aparelhos de som vintage, de telefones, de garrafas. São outros temas altamente colecionáveis. E você, já sabe se tem alma de colecionador?
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